VIII ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE O ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA – ENBEQ

GT8:  AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE EQ: ANÁLISE DO PAPEL E DOS RESULTADOS DO EXAME NACIONAL DE CURSOS (“PROVÃO”)

Coordenador: Prof. Nehemias Curvelo Pereira (UEM/PR);
Relator: Prof.  André de Almeida (UFRRJ/RJ)

 Participantes:

1.Alberto Colli Badino Jr. (UFSCar/SP)
2.Antonio André Chivanga Barros (FURB/SC)
3.Célio L. Ca.lvalcante Jr. (UFC/CE)
4.Claudio Luis Crescente Frankenberg (PUCRS/RS)
5.Cristina Russi Guimarães Furtado (UERJ/RJ)
6.Gil Anderi (USP/SP)
7.Marcelo Hilário F. Garcia (Discente UFRJ/RJ)
8.Maria Alvina Krähenbühl (UNICAMP/SP)
9.Maria Aparecida Silva (UNICAMP/SP)
10.Maria Lúcia Soares Cochlar (UNISUL/RS)
11.Maria Regina Wolf Maciel (UNICAMP/SP)
12.Michel Francois Fossy (UFPB/PB)
13.Mônica L. Aguiar (UFSCar/SP)
14.Nei Hansen de Almeida (PUC/PR)
15.Orlando Pilati (INEP/DF)
16.Paulo Roberto Canton (FEI/SP)
 

  Principais constatações:

POSITIVAS:
1- O  modelo discursivo adotado para os exames atende aos objetivos didáticos e pedagógicos colocados tradicionalmente pelos ENBEQ”s.
2- Os conteúdos e habilidades selecionados pela comissão e abordados pelos exames são considerados adequados.

NEGATIVAS:
1- A complexidade que tem caracterizado os exames deve-se, sobretudo, à associação de um conjunto de questões que demandam um esforço analítico intenso, para um tempo de duração de prova insuficiente.
2- Os estudantes ainda não se encontram suficientemente motivados e comprometidos com a realização da prova.
3- Dadas as limitações anteriores e, na falta de parâmetros e dados adicionais, não é possível avaliar precisamente o significado dos resultados concretos revelados pelos exames.
4- Os critérios utilizados para a distribuição dos conceitos não permitem acompanhar os movimentos para melhor (ou para pior) do conjunto dos cursos.
5- Os resultados obtidos no exame estão supervalorizados no contexto geral dos processos de avaliação em andamento; especialmente quando confrontados aos resultados advindos da análise das condições de oferta pela comissão de especialistas.
 

 Principais linhas de ação:

1- O ENBEQ entende que é indispensável que o conjunto das questões da prova deverá se adequar ao tempo estipulado para a sua solução : 4 horas.
2- Deve ser desenvolvida uma estratégia de comparação do desempenho da Engenharia Química, no exame, com as outras engenharias, tendo por base os coeficientes de rendimento dos respectivos cursos em cada instituição. Acredita-se que o resultado desta análise poderá se constituir em uma referência para avaliação do significado das notas e conceitos produzidos pelo Provão, assim como das próprias provas.
Um outro subsídio neste esforço pode ser conseguido através da comparação destas provas com as adotadas em outros países para avaliação dos diplomados no ensino superior.
Sugere-se que ambas as iniciativas sejam coordenadas pela ABEQ que, concluído o estudo, se encarregaria de esclarecer o setor empresarial ( e até a mídia) sobre o real significado da avaliação da Engenharia Química desenvolvida no âmbito do Exame Nacional de Cursos.
3- O ENBEQ reafirma a necessidade de que os resultados obtidos no Provão sejam primeiramente divulgados para as Instituições e os respectivos coordenadores de curso.
4- Por último, ressalta-se que as IES devem criar mecanismos que possam estimular a motivação e comprometimento institucional dos alunos com relação ao desempenho no exame.


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