GT5: Disciplinas com características específicas: experimentais, de enfoque aberto, estágios e projetos de final de curso.
Coordenador: Prof. Eduardo Mach Queiroz (UFRJ);
Relatora:Profa. Meuris G. C. Silva (UNICAMP)
Participantes:
Prof. Arlindo de Almeida Rocha (UFF)
Profa. Fátima Maria Zanon Zotin (UERJ)
Prof. Hernandes Souza Brandão (UMC)
Profa. Lígia D. F. Marczak (UFRGS)
Profa. Luciana Rocha B. Golçalves (UFC)
Prof. Luís Américo Calçada (UFRRJ)
Prof. Luiz Fernando de Moura (UFSCar)
Prof. Marcelino Luiz Gimenez (FUEM)
Prof. Maurício de Mello Garim (FURG)
Prof. Osvaldir P. Taranto (UNICAMP)
Profa. Regina Weinschutz (UFPR)
Prof. Sérgio Arnosti Junior (UNAERP)
Prof. Wagner dos S.Oliveira(UNICAMP)
Principais constatações:
Disciplinas Experimentais:
Maioria dos cursos oferecendo disciplina experimental abrangendo
parte significativa dos assuntos ligados aos fundamentos da engenharia
química.
Necessidade de discussão (troca de experiências)
relativa às metodologias de ensino utilizadas no ensino experimental
nas diversas Instituições.
A implantação de experimentos em aberto apresenta
dificuldades como: custo e manutenção continuada da atividade
sem cair em repetições.
Reafirmação da necessidade da existência
de disciplina específica de Laboratório de Engenharia Química,
formada por experimentos de natureza participativa, que enfatizem a formação
dos alunos.
Estágio:
A opção de semestre exclusivo para atividade
de estágio, em geral, tem sido usada para cursos localizados
em regiões distantes de áreas industriais. Estes cursos não
necessariamente indicam a realização do estágio no
último semestre do curso.
Em regiões onde a oferta é grande, tem-se observado
distorções no rendimento dos alunos envolvidos com a atividade
de estágio em função de vários fatores, tais
como: excesso de carga horária e prematuridade, sendo esta última
entendida como a realização desta atividade em período
letivo inadequado, como, por exemplo, ao longo do terceiro ano do curso.
Há cursos que aceitam atividades de Iniciação
Científica como atividade de estágio.
Projeto de Final de Curso:
Necessidade de uma definição dos objetivos da disciplina
de modo que ela não seja especificada somente por um nome, mas sim
pelo seu conteúdo. Assim, deve-se entender como projeto de final
de curso uma disciplina oferecida no final do curso com o objetivo de integrar
conhecimentos onde, com a orientação de um ou mais docentes,
pequenos grupos de alunos realizam um projeto típico da área
química, enfocando as fases do ante-projeto e do projeto conceitual
de processos. Este projeto deve envolver etapas como o estudo de mercado
e de localização, balanços de massa e energia, projeto
e integração dos equipamentos, e análise econômica.
Na elaboração dos projetos deve haver a utilização
das normas técnicas nacionais e internacionais.
Principais linhas de ação:
Disciplinas Experimentais:
Realização de avaliação após
cada disciplina experimental visando o levantamento do atendimento das
expectativas de alunos e professores, bem como dos seus objetivos. Os resultados
devem ser utilizados para a orientação de possíveis
correções na metodologia utilizada.
Levantamento das condições operacionais e da metodologia
utilizada nas disciplinas e/ou experimentos nas IES-EQ’s, visando auxiliar
os cursos na implantação, ampliação e melhoraria
desta atividade, além de fornecer subsídios para as discussões
do próximo ENBEQ. Propõe-se a seguinte Comissão para
execução desta tarefa:
Eduardo Mach Queiroz (EQ/UFRJ)/Meuris Gurgel C. da Silva (UNICAMP)/Wagner
dos Santos Oliveira (UNICAMP)
Viabilizar a criação de meios e/ou documentos para
a disseminação de informações com o objetivo
de facilitar a implantação, ampliação e melhoria
do ensino experimental. Propõe-se para execução desta
linha de ação a seguinte Comissão:
Luiz Fernando Moura (UFSCar)/Marcelino Luiz Gimenes (FUEM)/Osvaldir
Pereira Taranto (UNICAMP)
Estágio:
As IES devem gerar e implantar mecanismos que induzam aos alunos
a realização do estágio supervisionado no último
ano do curso.
Recomenda-se a flexibilização do horário
em um dos últimos semestres letivos, de modo a permitir a realização
do estágio supervisionado, preferencialmente fora da Universidade.
Este estágio deverá ocupar no máximo 24 h/semana,
nos casos onde não exista o semestre exclusivo para a realização
desta atividade.
Recomenda-se o empenho dos cursos em procurar contatos com pequenas
e médias empresas, SEBRAE e demais órgãos de classes,
buscando estabelecer programas permanentes de estágios.
Projeto de Final de Curso:
Recomenda-se que o desempenho dos alunos na elaboração
dos projetos deva ser utilizado em possíveis correções
em disciplinas que fornecem os conhecimentos envolvidos na sua elaboração.
Recomenda-se que cada Instituição divulgue em sua home-page
um sumário de projetos de final de curso realizados. Esta informação
deve ser acompanhada da disponibilização do texto principal
dos trabalhos no âmbito da Instituição
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