GT2: Diretrizes curriculares
Coordenador: Prof. Messias B. Silva (FAENQUIL)
Relatora: Profa. Gorete R. Macedo (UFRN)
Participantes:
Alcestes Guanabarino de Oliveira Filho – IME
Alvimar Ferreira Nascimento – UFU
Antonio José Gomes Cobo – UNICAMP
Arislete Dantas de Aquino – UFPR
Augusto Knoechelmann – UFPE
Célio Augusto Gomes de Souza – UFPA
Cezar Wagner de Almeida Thober _ CONFEA
Cristiano C. Rodrigues – UFAL
Eliana Mosse Alhadeff – UFRJ
Ernesto Urquieta- Gonzales – UFSCar
José Nicoletti Filho – PUC-RS
Luiz Mário Nelson de Góis – UFBA
Maria Lúcia Masson – UFPR
Milton Gomes – FEI
Sérgio Luis Jahan – UFSM
Sonia Maria Batista – UFS
Valter Secco – UNIMEP
Vicemário Simões – UFPb
Mario Jesus Mendes - UNICAMP
IES Presentes: IME; UFU; UNICAMP; UFPR; UFPE; UFPA; UFAL; UFRJ; UFSCar; PUC-RS; UFBA; FEI; UFSM; UFS; UNIMEP; UFPB; UNISANTA. Conselhos Profissionais: CONFEA; CRQ- RN
Principais constatações:
A maioria das IES presentes neste GT está procedendo a estudos
e/ou alterações curriculares e percebe-se que a questão
da carga horária ainda é objeto de muitas discussões.
Entende-se que é necessário um mínimo que possa dar,
de forma adequada, o perfil desejado ao engenheiro químico.
Que a interface com o Ciclo Básico das IES ainda possui conflitos,
mas em menor intensidade do que se constatava no início dessa década.
As recomendações dos ENBEQs vêm sendo devidamente
consideradas na implementação nas diversas IES.
Que existem discussões em algumas IES com relação
à ênfase dos cursos.
Que além de ser uma obrigatoriedade em decorrência da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os participantes
entendem serem necessárias diretrizes curriculares para o curso
de engenharia química como já vem acontecendo nos ENBEQs.
Constatou-se ainda no documento proposta de resolução
da comissão de especialista da SESu/MEC :
1 - A redação dos artigos 1o e 2o da minuta é
pouco objetivo e careceria de uma nova redação.
2 - Que as 3000 horas mínimas são insuficientes para
formar um engenheiro químico nos padrões de qualidade desejáveis.
3 - Que os 15% reservados ao elenco de assuntos profissionalizantes
são insuficientes à boa formação do engenheiro
químico.
Principais linhas de ação:
1- Formação de uma comissão a ser escolhida na
plenária final do VIII ENBEQ que cuidaria de estudar melhor a distribuição
das porcentagens propostas no documento SESu/MEC, bem como outras questões
pertinentes, cujas conclusões deverão ser
levadas à audiência pública .
2- Recomendar que as IES ao discutirem o aprofundamento dos conteúdos
referentes à área da engenharia química, levem
em consideração o perfil do engenheiro químico generalista,
de acordo com todas as recomendações já estabelecidas
nos ENBEQs.
3- As IES ao adaptar suas grades curriculares às diretrizes
curriculares a serem implantadas pelo MEC, tomem como base um número
total em torno de 3600 horas e adotem os conteúdos essenciais
recomendados pelos ENBEQs.
4- Que a comunidade intere e se manifeste com relação
a proposta de diretrizes curriculares do currículo de Química,
já disponível na home page do SESu/MEC, tendo em vista que,
a proposta de diretrizes, extrapolando o seu objetivo de ensino, inferiu
também aos bacharéis em química industrial e química
tecnológica atribuições que invadem totalmente aquelas
clássicas e exclusivas do engenheiro químico no que tange
a produção industrial, manutenção de equipamentos
e instalações , controle de operações e processos,
pesquisa e desenvolvimento de operações e processos industriais,
elaboração e execução de projeto de processamento
e estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica
.
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