VIII ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE O ENSINO DE ENGENHARIA QUÍMICA – ENBEQ


GT1: Ensino de pós-graduação: suas especificidades e sua integração com a graduação e com o setor industrial.

Coordenadora:  Profa. Gisella Maria Zanin (FUEM)
 Relator: Prof.   Reinaldo Giudici (EPUSP)
 

  Participantes:

Coordenadores/representantes dos cursos de Pós Graduação das seguintes IES: UFRN, UNICAMP, FUEM, UFRJ/COPPE, UFSCar, UFSC, UFRJ/EQ, UFPa, UFPb, UFMG, UFBa, UFRGS, UFU, USP,; representantes de outras IES: IME, UFRRJ; representantes dos pós-graduandos, totalizando 22 participantes

 Pauta para discussão:

(1) apresentação das características principais do Programa de PG pelos coordenadores; (2) Integração da PG com a Graduação e com o setor industrial; (3) Estágio de docência; (4) Mestrado Profissionalizante; (5) Síntese de Propostas.

 Principais constatações:

Apresentaram as características dos PPG os coordenadores/representantes de 14 programas, estando ausente representante da UFPE. Deste relato pode-se observar que: (1) houve consolidação de praticamente todos os cursos de Mestrado, sendo que alguns que apresentavam problemas demonstraram tê-los superado, principalmente no que se refere ao Corpo Docente; (2) constatou-se um crescimento efetivo da PG em EQ no biênio 1997/98, principalmente pela implantação de dois cursos de Doutorado em 1998 (UFRN e UFSC); (3) observou-se que há previsão de implantação de um curso de Mestrado na UFRRJ para 2000; dois cursos de Doutorado para 2000 (UEM e UFRGS) e dois para 2001 (UFBa e UFMG+UFU); (4) a maioria dos cursos tem como área de concentração Pesquisa e Desenvolvimento de Processos, com linhas de pesquisa que abordam os temas clássicos da EQ ligadas aos seus fundamentos e aplicações de alguma forma tradicionais, e com enfoques de certa forma similares mesmo em cursos diferentes; (5) A estrutura é a tradicional da EQ com disciplinas obrigatórias e eletivas; (6) O tempo de titulação ainda continua sendo o principal problema da maioria dos Programas; (7) A integração da PG com a Graduação tem sido realizada por meio de IC (PIBIC, monitoria, e voluntários); (8) A integração com o setor industrial tem sido realizada por meios das ações: bolsas fornecidas por empresas, projetos desenvolvidos em parceria com indústrias, desenvolvimento de disertações/teses nas dependências da indústria, convênio com o PPG com fornecimento de bolsas aos pós-graduandos e taxas de bancada. Observou-se o crescimento dessa interação, sendo que praticamente todos os Programas tem alguma interação deste tipo. (9) Estágio de Docência: algumas IES já tem experiências em andamento, envolvendo a participação voluntária de alunos de pós-graduação em atividades de ensino de graduação; porém todas estão buscando meios de atender à solicitação da CAPES

 Principais linhas de ação/recomendações:

(I) Integração com a Graduação: viabilizar meios de motivar os alunos do início do curso por meio de visitas aos Deptos. E aos laboratórios de pesquisa; oferecimento de cursos de Introdução à Pesquisa aos alunos iniciantes da graduação, visando a redução da evasão e a motivação para a pesquisa.
(II) Integração com o setor industrial: envidar esforços para viabilizar estabelecimento de convênios de parceria com o Programa, não apenas por meio de ações individuais ou de grupos.
(III) Estágio de Docência: (1) enviar à CAPES uma nota assinada pela Coordenação do VIII ENBEQ onde constam as preocupações da exigência do estágio para o Mestrado, principlamente tendo em vista o cumprimento do tempo de integralização do curso (24 meses); (2) que os Programas que já o implantaram ou queiram implantá-lo avaliem periodicamente o impacto na Graduação e no tempo de integralização do curso de PG.
(IV) Mestrado Profissionalizante: foi apresentado e discutido o documento elaborado pela Comissão da Engenharias II em 04/08/1999, o qual foi avaliado como representativo das principais preocupações dos presentes no GT1, com a ressalva que “o Mestrado Profissionalizante não deve interferir com as atividades já desenvolvidas pelos PPG. É um curso opcional ao Programa, não devendo ser motivo para premiar ou penalizar os PPG que aderirem ou não à sua implantação.
(V) Criação do Fórum de Coordenadores de PG em EQ (FORPEQ) para troca de informações e articulação conjunta da comunidade: (1) criação de uma lista de discussão (na rede) como veículo para troca rápida de informações, sendo acessível aos coordenadores e vice-coordenadores dos PPG (Prof. Reinaldo). (2) Solicitar aos organizadores do COBEQ-2000 um espaço para reunião do Fórum.
(VI) Intercâmbio Interinstitucional: (1) de alunos de Doutorado: estimular que mestrandos de um Programa procure fazer o Doutorado em outra IES. (2) o mesmo do item anterior com relação aos estágios de pós-doutorados. (3) organizar cursos regionais, de curta duração que possam ser aproveitados como créditos (Profs. Cláudio, Sérgio, Reinaldo). (4) Estimular a realização de palestras e conferências por membros da comunidade externa a IES.
(VII) Atualização do Cadastro dos Cursos de Pós-Graduação em EQ (Profa. Gisella, Profa. Raquel)
(VIII) Linhas de pesquisa. Sugere-se, como reflexão, uma reavaliação crítica das linhas praticadas nos PPG, e a conveniência de se introduzir novas áreas, por exemplo aquelas que apresentem características de interdisciplinaridade, interfaces com outras áreas, enfoque regional, entre outras.
(IX) Recomendações adicionais: Sugerir à CAPES (1) que adote as mesmas exigências do CNPq com relação aos alunos bolsistas que desistam do curso de PG; (2) que os critérios adotados para avaliação dos Programas de PG sejam mantidos por no mínimo 3 avaliações.


Página Principal / O que é a FENEEQ? / Historico / Centros AcadêmicosEventos  / Gestão2000
Empresas Júnior / Resultados do ENBEQ / Estatuto / Curiosidades / Links


   Dúvidas e sugestões, contacte o Webmaster